
A influenciadora Andressa Tainá Lima de Sousa, de 30 anos, foi presa por suspeita de liderar um grupo criminoso que divulgava jogos de azar na internet e lavava dinheiro a partir dessas atividades ilegais. A blogueira caiu no xilindró na sexta-feira (1º), durante a Operação Dinheiro Sujo, no Maranhão. Ela também está sendo acusada de elaborar uma lista de execução de várias autoridades da cidade de São Luís.
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Além da investigação pelo esquema envolvendo o famoso Jogo do Tigrinho, Tainá estaria planejando a morte de personalidades públicas e profissionais de imprensa que atuavam no combate dos jogos ilegais. Segundo a polícia, foram encontradas mensagens da blogueira detalhando os crimes e, ao que tudo indica, as execuções aconteceriam em breve.
Entre os nomes marcados para o abate estariam o delegado Pedro Adrão, que lidera as investigações contra Tainá Sousa, o deputado estadual Yglésio Moysés (PRTB-MA) e o jornalista Domingos Costa.
Outros pequenos influenciadores também estão sendo investigados, pois estariam divulgando jogos e conduzindo os seguidores para participar de um grupo em nome de Tainá no WhatsApp. São eles: Maria Angélica, Otávio Vitor, Otávio Filho e Neto Duailibe. Uma advogada, que não teve a identidade revelada, também estaria ajudando a quadrilha a lavar a grana suja.

Tainá foi encaminhada para a Central de Custódia ainda na sexta-feira, devido ao mandado de prisão preventiva. Ela passou por uma audiência de custódia no sábado (2) e foi liberada pela Justiça para cumprir medidas cautelares em casa.

Também foi determinado o bloqueio de mais de R$ 11 milhões dos investigados, o sequestro e apreensão de veículos de luxo, incluindo uma moto aquática e carros do modelo Range Rover Velar, Range Rover Evoque, Toyota Hilux e BMW. As redes sociais deles foram bloqueadas.

Histórico de Tainá Sousa
Essa não é a primeira vez que a blogueira fica na mira da polícia. De acordo com informações da Polícia Civil do Maranhão, Tainá Sousa responde a processos judiciais por furtos continuados e maus-tratos a animais e incitação ao crime.

Uma das ações criminais foi aberta após a influencer digital utilizar um cartão de crédito de uma pessoa que morreu no mesmo dia do óbito, se aproveitando da situação para fazer compras em nome da falecida. Na época, ela confessou o crime e conseguiu um acordo de não persecução penal.
O outro caso aconteceu depois das autoridades receberem denúncias contra Tainá após a jovem publicar vídeos oferecendo bebidas alcoólicas e energéticos para um cachorro de estimação.