
Um 'cabeça' de 20 anos, Luis Alexandre de Oliveira Lessa, conhecido como "Hitler da Bahia", foi preso em Salvador por liderar um grupo virtual que praticava estupro virtual, automutilação e pedofilia em redes sociais como Telegram e Discord.
Leia Também:
O grupo, chamado "Panela Country", foi fundado por dois adolescentes e chegou a ter mais de 600 membros. Os integrantes eram chamados de "paneleiros" e eram incentivados a praticar atos violentos e degradantes. As informações foram divulgadas pelo UOL e pelo Fantástico.
Crimes e acusações
Lessa foi denunciado por crimes como pedofilia, violência psicológica contra mulheres, cyberbullying, perseguição, incitação ao crime, divulgação de pornografia e invasão de dispositivos de uso policial. Ele também é acusado de liderar um ataque em massa contra uma jovem de 16 anos e sua família.

Modus operandi
O aliciamento para o grupo ocorria por meio de desafios, que se tornavam manipulação emocional e exploração sexual. Os jovens precisavam cumprir tarefas para obter respeito e notoriedade dos integrantes, incluindo escrever o nome da "panela" na pele com objetos cortantes.
Algumas vítimas entravam em relacionamentos virtuais com os membros e, após trocas de nudes, eram chantageadas a executar as ordens dos 'paneleiros'.
Nas grades!
A polícia pegou Lessa em novembro de 2024 e ele está sendo investigado pelo Ministério Público de São Paulo, na operação Nix. O ex-militar foi afastado do Exército e aguarda julgamento em uma cadeia pública. Outros três adolescentes também foram 'caçados' e estão sendo investigados.