A família de Alessandra Souza Rios, assassinada pelo ex-marido em janeiro de 2022 na cidade de Ipirá, interior da Bahia, afirmou que vai recorrer da decisão judicial que condenou Luiz Carlos Ferreira da Silva a 16 anos de prisão em regime fechado.
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O julgamento de Luiz Carlos aconteceu na terça-feira (8), em Ipirá, com júri popular. De acordo com o advogado Matheus Biset, , sócio do escritório Gamil Föppel Advogados Associados, que representou a família da vítima no julgamento, a família considera a pena baixa.
“A insatisfação é grande, principalmente com relação à dosimetria da pena. Ela foi muito abaixo do esperado, até mesmo pelo próprio réu, que comemorou na frente de todos. Pelas circunstâncias do crime e qualificadoras a pena deveria ter sido muito maior. Em que pese ele ter sido condenado, a sensação que fica é de impunidade, infelizmente. As vítimas e toda sociedade de Ipirá se encontram indignadas”, afirmou Biset.
O crime ocorreu quando Alessandra voltava de uma vaquejada com as filhas gêmeas quando o assassino atirou contra a vítima.
Luiz Carlos foi encontrado por policiais militares em uma fazenda de Ipirá e foi preso em flagrante. Em depoimento, ele disse que estava desorientado e não se recordava do crime. Após o julgamento, ele cumprirá a pena em regime fechado no Presídio Regional de Feira de Santana.