
A trágica morte de Thainá dos Santos Pereira, em outubro de 2024, causou grande comoção entre os moradores do Arraial do Retiro. Os suspeitos do assassinato ainda não foram capturados, mas a Polícia Civil segue no 'cangote' da facção com a operação "Astro Celeste", deflagrada nesta sexta-feira (14).
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Com foco na prisão dos envolvidos e na apreensão de objetos, as autoridades mobilizaram policiais 'em peso' para a ação. Agentes das 1ª, 2ª e 3ª Delegacias de Homicídios (Atlântico, Central e BTS) e do Grupo de Apreensão e Captura do DHPP estão atuando nos bairros de Arraial do Retiro e Águas Claras. Até o momento, 'bagulhos' de maconha, cocaína e três celulares foram recolhidos.
Sequestro e assassinato
De acordo com as autoridades, a vítima foi sequestrada pelos membros do bonde criminoso no Arraial do Retiro dentro da própria casa. Os 'traficas' invadiram a residência e, em frente ao tio e o filho de quatro anos, arrastaram a mulher pelos cabelos até um terreno baldio, onde a torturaram e executaram.
Dias depois, o corpo dela foi localizado pelos policiais em um matagal no bairro de Águas Claras, com as mãos e os pés amarrados e com sinais de violência.
Fernanda Asfora, coordenadora de investigação do DHPP, disse que o assassinato foi motivado por uma 'cisma' dos traficantes de que Thainá estava coligada com um bonde rival. Segundo a gestora, ela tinha sido flagrada em uma videochamada com um primo que fazia parte do bonde da 'quebrada' mas mudou de bairro e se uniu a outros traficantes.