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ressocialização - 01/09/2025, 10:20 - Da Redação

Ex-detentas viram blogueiras e faturam alto com relatos sobre crimes

Camila e Amanda usam redes sociais para transformar passado em conteúdo

Amanda Karoline e Camila Miranda
Amanda Karoline e Camila Miranda |  Foto: Reprodução/Redes Sociais

Elas já conheceram a dura realidade atrás das grades e hoje colecionam seguidores nas redes sociais. Agora, ex-presidiárias, elas viraram blogueiras e viralizam no TikTok e no Instagram ao falar abertamente sobre os crimes que cometeram, as dificuldades da ressocialização e as curiosidades da vida na prisão.

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Os números passam da casa de um milhão de visualizações e um faturamento que chega a R$ 6 mil por mês com 'publis' e monetização. A ex-traficante Camila Miranda do Amaral, de 30 anos, conhecida como 'Indiazinha', soma mais de 320 mil seguidores no TikTok e já ultrapassou 8 milhões de visualizações.

Camila Miranda, a "Indiazinha"
Camila Miranda, a "Indiazinha" | Foto: Reprodução/Redes sociais

Condenada a 11 anos e meio por tráfico de drogas, cumpriu cinco anos e meio em regime fechado na penitenciária Talavera Bruce, no Rio. Sem espaço no mercado de trabalho, ela encontrou nas redes a chance de se reinventar. Hoje, a moça conta as fofocas da cadeia, fala da rotina de celas superlotadas e tudo mais da vivência no 'xadrez'.

De vítima ao cárcere

Já a potiguar Amanda Karoline da Silva Cunha, condenada a 20 anos pelo assassinato do marido em 2016, ficou mais de cinco anos presa e, ainda no cárcere, escreveu o livro 'De Tambaba à prisão', que já vendeu mais de 5 mil exemplares, em que ela conta os detalhes da rotina de violência conjugal que antecedeu o crime e o planejamento do assassinato.

Livro "De Tambaba à prisão", de Amanda Karoline
Livro "De Tambaba à prisão", de Amanda Karoline | Foto: Reprodução | Redes Sociais

Hoje, a mulher de 32 anos soma milhares de seguidores, cobra até R$ 500 por palestras e ocupa uma cadeira na recém-criada Academia Brasileira do Cárcere. Amanda costuma usar as redes para falar de violência doméstica e ressocialização, mas deixa claro: "Não faço apologia ao crime. Só matei porque estava desesperada".

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