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DOIS LADOS DA MOEDA - 15/07/2024, 18:30 - Pedro Moraes

Esposa x irmão: família trava batalha por bens após morte de taxista

Liberdade do suspeito de matar Regivaldo dos Santos, no dia 11 de junho, aumentou disputa

Decisão deixou o irmão da vítima, Renildo dos Santos Santana, indignado com a atitude da esposa do ‘mano’
Decisão deixou o irmão da vítima, Renildo dos Santos Santana, indignado com a atitude da esposa do ‘mano’ |  Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal//Pedro Moraes/Portal MASSA!

Há pouco mais de um mês, Regivaldo dos Santos Santana deu seu último suspiro de vida, em um dos locais que passava a maior parte do seu dia: em um ponto de táxi da capital baiana. Era horário de almoço quando o taxista foi esfaqueado por um colega de profissão, identificado como João Barbosa, no bairro do Itaigara, em Salvador.

Desde então, a família da vítima vivia a expectativa de ver o suspeito condenado. No entanto, uma decisão da juíza Gelzi Maria Almeida Souza Santos, da 1ª Vara do Tribunal do Júri da Bahia, criou um obstáculo nesse projeto. Na última sexta-feira (12), o pedido de prisão temporária foi revogado.

A decisão deixou o irmão da vítima, Renildo dos Santos Santana, indignado com a atitude da esposa do ‘mano’, Claudia Matos. “A viúva não se preocupou nem de ir um dia na delegacia pedir que ele fosse julgado. Ela não está interessada que o cara vá preso, ela só tá brigando lá pelos bens do meu irmão. Ninguém sabe onde foi que ela levou o carro [do taxista], onde deu fim o carro, e ela está morando esse dia lá na casa do meu irmão, está brigando pelos bens dele para ter a parte dela pra vender. (...) No dia que meu irmão foi enterrado, no mesmo dia, ela contratou uma advogada para saber o que tinha direito, nem deixou o rosto do meu irmão desmanchar”, disparou em entrevista ao Portal MASSA!.

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O que diz Claudia

A reportagem buscou contato com a viúva de Regivaldo para saber o posicionamento sobre o caso. Do outro lado, Claudia foi enfática ao dizer que a declaração é falsa.

“Sobre o que foi falado, eu não estou sabendo disso [disputa de bens] não. Não procede isso que a pessoa falou, é inverdade”, sintetizou ela.

A mulher, que já atuou como cabeleireira, declarou que soube da soltura do suspeito por meio do Whatsapp. No entanto, não justificou a ausência na audiência e na delegacia.

“Fiquei sabendo da notícia via 'zap', eu estava na rua desde 8h, quando eu cheguei quase nesse instante, soube. Não estou me sentindo bem, já me mediquei”, detalhou a moça.

O casal teve uma filha, que atualmente tem 13 anos, durante o tempo que viveu junto. Além dela, Regivaldo deixa outros três filhos.

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