Imagina viver ao lado de alguém que, em algumas ocasiões, diz frases perturbadoras, como que “carregava o peso de almas” e que não aguentava mais "arrastar corpos"? Essa é a realidade da esposa do serial killer baiano Rildo dos Santos, de 33 anos, preso no último dia 12 de setembro, em Rio Verde (GO), suspeito da morte de pelo menos três mulheres.
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Pintor de profissão, ele fazia os 'corres' na mesma área onde os crimes rolaram, o que, segundo a polícia, facilitava o contato com as vítimas. Em Salvador, sua cidade natal, Rildo também é investigado por outros "B.Os", como estupro.
Relato da esposa
Em entrevista à CBN Goiânia, a esposa do cara, que ainda mora em SSA, descreveu momentos inquietantes que viveu ao lado dele. Ela contou que o comportamento de Rildo mudava de forma drástica quando ele se drogava.
“Era uma pessoa gentil, nunca me agrediu. Mas quando usava drogas, parecia outra pessoa”, relatou a esposa.
Modus operandi
De acordo com a investigação, Rildo ganhava a confiança das mulheres com ofertas de supostas oportunidades de trabalho ou ajuda financeira. Depois, levava as vítimas para uma área isolada, onde os assassinatos aconteciam.
Ele deixou a capital baiana há cerca de um ano e meio e meteu o pé para Goiás, onde atraía mulheres para um terreno baldio, as atacava e matava a pauladas, segundo a Polícia Civil local.
A polícia goiana segue em busca de provas e de identificar todas as vítimas. O caso também é acompanhado pelas autoridades da Bahia, que investigam os crimes que teriam sido cometidos por Rildo, em Salvador, antes da mudança para Rio Verde.
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