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AGOSTO LILÁS - 28/08/2025, 07:28 - Silvânia Nascimento

Especialistas discutem ações de combate à violência contra mulheres

Debate aconteceu na Avenida Tancredo Neves

Mais de 60 ml atendimentos aconteceram em 2024
Mais de 60 ml atendimentos aconteceram em 2024 |  Foto: Ilustrativa/Joédson Alves/Agência Brasil

O combate aos mais diversos tipos de violência doméstica continua sendo um dos temas mais discutidos no cotidiano. Ontem, universitários e membros da comunidade participaram de uma roda de conversa que teve como assunto central o combate às agressões voltadas para o público feminino.

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Promovido pela Faculdade Afya Salvador, o evento - realizado no campus da Avenida Tancredo Neves - contou com a participação de especialistas das áreas de repressão, assistência, direito e outras.

A advogada e coordenadora do curso de direito da Afya, Alessandra Branco, explicou mais detalhes sobre a proposta.

“Temos diversos eventos de combate à violência contra a mulher, mas, o mês de agosto é muito emblemático, porque a gente tem a campanha do Agosto Lilás, que trata efetivamente desse tema. É um mês direcionado para isso. E a proposta é a conscientização, não só do público acadêmico, dos nossos alunos, mas também da comunidade externa porque sabemos que a violência não é só a física. Tem a violência moral, patrimonial, sexual e a psicológica também”, disse.

Só em 2024, o canal Ligue 180, Central de Atendimento à Mulher, registrou 63.330 atendimentos de casos envolvendo violência contra o público feminino.

“A gente precisa fazer com que as pessoas entendam, sobretudo as mulheres, quais os tipos de violência que elas sofrem e quais os caminhos elas devem percorrer para combater”, completou Alessandra, ao MASSA!.

Caminho para a denúncia

A iniciativa também apresentou os meios gratuitos que a mulher, vítima de violência, deve, pode recorrer e contar como rede de apoio para realizar a denúncia e seguir os próximos trâmites judiciais. “O evento também tem a finalidade de mostrar para a mulher que, embora ela esteja sofrendo, ela não está sozinha. E que existem, sim, órgãos que ela pode procurar a Defensoria Pública, do Ministério Público. São várias instituições que vão dar acolhimento. Então um dos objetivos principais é exatamente mostrar a importância de denunciar”, destacou a coordenadora do curso de Direito.

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