No dia 25 de janeiro deste ano, Rodrigo Souza Santana foi queimado por outro homem em uma ação orquestrada. Identificado como Orlando Teixeira do Carmo, o empresário foi flagrado a bordo de um carro por imagens de câmeras de segurança. Ele aparece com um galão na mão, dentro de um galpão abandonado de uma antiga concessionária.
Em função dessa situação, o empresário virou réu e deverá apresentar defesa em um período de até 10 dias. O juiz da Vara do Júri e Execuções Penais de Ilhéus, Gustavo Henrique Almeida Lyra, aceitou a denúncia do Ministério Público da Bahia (MP-BA). As informações são do portal g1.
Segundo o magistrado, "o inquérito contém depoimentos que indicam autoria e laudos técnicos que delineiam a possibilidade de ocorrência material da conduta descrita na peça acusatória". O empresário chegou a ser interrogado no último dia 1º de junho.
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Durante o depoimento, ele negou a acusação e destacou que estava em casa quando o crime foi praticado. Nas mesmas imagens é possível ver a vítima deixando o local correndo, já queimada.
Por essa razão, Rodrigo foi socorrido para o Hospital Regional Costa do Cacau, localizado na cidade de Ilhéus. Ele também precisou ser transferido para o Hospital Geral do Estado, em Salvador. Todavia, não resistiu e morreu no dia 2 de fevereiro.
Conforme a investigação, o crime ocorreu por motivo fútil, com requintes de crueldade, já que Rodrigo teria roubado uma peça de um caminhão do estabelecimento comercial do suspeito.