Um falso advogado, que se passava por especialista em indenizações, conheceu o caminho obscuro da cadeia, nesta quinta-feira (20), durante a Operação Rábula, deflagrada pela Polícia Federal e pelo Ministério Público da Bahia (MP-BA). O estelionatário, que não tinha formação em Direito, é apontado como o mentor de um esquema de fraudes no Seguro Obrigatório para Proteção de Vítimas de Acidentes de Trânsito (DPVAT), que envolvia documentos falsificados e o aliciamento de pacientes em hospitais.
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O golpista e seus comparsas abordavam vítimas em unidades de saúde e, mesmo sem qualquer histórico de acidente de trânsito, inseriam informações falsas em boletins de ocorrência e até em certidões de óbito. Com isso, garantiam o pagamento indevido do seguro. A investigação, que contou com apoio da Caixa Econômica Federal, revelou que cerca de 70 pedidos de indenização foram fraudados no estado.
O falso advogado era articulado e sabia explorar brechas do sistema para lucrar com a fraude. Sem nunca ter passado por uma faculdade de Direito, ele usava a lábia para convencer vítimas e até para lidar com processos burocráticos como se fosse um profissional da área. No entanto, a farsa chegou ao fim com a prisão preventiva do suspeito, além de mandados de busca e apreensão feitos em Salvador e no município de Muritiba.
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