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POUCAS IDEIAS - 27/08/2025, 08:07 - - Atualizado em 27/08/2025, 08:21

Cheio de ódio com demissão, zelador incendeia prédio no Rio Vermelho

Moradora teria recebido socos no rosto no momento do ocorrido

Prédio está localizado na Rua Deputado Cunha Bueno
Prédio está localizado na Rua Deputado Cunha Bueno |  Foto: Ilustrativa/Reprodução/Google Maps

Um incêndio atingiu, na manhã desta segunda-feira (25), um prédio residencial com cerca de 20 apartamentos localizado na Rua Deputado Cunha Bueno, no bairro do Rio Vermelho, em Salvador. Segundo relatos de moradores à reportagem da TV Bahia, o fogo teria sido provocado pelo próprio zelador do edifício, que também reside no local.

Apesar de não haver confirmação oficial sobre a motivação, alguns residentes mencionaram que ele poderia estar insatisfeito com a possibilidade de ser substituído na função, já que uma informação sobre mudança de zelador circulou no grupo de moradores do prédio.

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De acordo com uma moradora, que se apresentou como subsíndica, câmeras de segurança registraram o momento em que o funcionário entrou no prédio com um galão de gasolina e espalhou o líquido pelos corredores antes de iniciar as chamas. "Eu fiquei presa no apartamento sem conseguir sair. Era muita fumaça, muito calor, foi um desespero total", relatou.

Moradora agredida

Segundo o Corpo de Bombeiros Militar da Bahia (CBMB), duas pessoas ficaram feridas na ocorrência. Uma delas seria o próprio zelador que, após atear fogo, teria se jogado do prédio para tentar escapar do flagrante. Ele foi socorrido e encaminhado ao Hospital Geral do Estado (HGE).

Outra vítima seria uma mulher de 43 anos, que teria sido vítima de agressão pelo próprio zelador, conforme relatou o major do Corpo de Bombeiros André Moreira à reportagem da TV Bahia. Ela teria recebido diversos socos no rosto e não estava plenamente consciente. "Cenário de luta corporal com marcas de sangue nas paredes do apartamento", contou

Relacionamento com vizinhos

Segundo vizinhos, o zelador trabalhava no prédio há mais de 10 anos e morava, com a família, em um espaço no térreo, que teria sido cedido a ele.

A subsíndica informou que ele tinha um relacionamento comum com os moradores. "É o tipo de profissional que é seletivo, com alguns moradores ele tem mais amizade. Mas nunca imaginamos que ele faria nada do tipo", relatou.

Ainda em nota, o Corpo de Bombeiros informou que o Departamento de Polícia Técnica (DPT) foi acionado para realizar a perícia no local. A área foi isolada pela Polícia Militar (PM-BA).

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