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Deu ruim - 09/10/2025, 23:30 - Da Redação

Deu ruim: empresa de Virginia vira alvo do Ministério Público

Ação aponta práticas abusivas por parte da Wepink

Empresa é acusada de vender sem ter produto em estoque
Empresa é acusada de vender sem ter produto em estoque |  Foto: Reprodução / Instagram @virginia

O nome de Virginia segue nos holofotes, mas dessa vez não tem a ver com a sua vida amorosa. Nesta quarta-feira (8), o Ministério Público de Goiás (MPGO) ajuizou Ação Civil Pública com pedido de urgência contra a empresa Wepink – Savi Cosméticos Ltda. e seus sócios, incluindo a influenciadora, por práticas abusivas nas vendas online de cosméticos.

A Wepink acumulou mais de 90 mil reclamações em 2024 no site Reclame Aqui e é acusada de vender produtos sem estoque, atrasar entregas por até sete meses, dificultar reembolsos e realizar publicidade enganosa durante transmissões ao vivo nas redes sociais.

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Mas não para por aí. Na ação que foi protocolada em Goiânia, é sinalizado que acumula também 340 denúncias formais no Procon de Goiás entre 2024 e 2025.

Segundo a ação proposta pelo promotor de Justiça Élvio Vicente da Silva, titular da 70ª PJ, durante uma transmissão ao vivo, algo muito praticado pela empresa, os sócios teriam confessado que venderam produtos sem ter estoque suficiente.

"A gente tinha 200 mil faturamentos por mês. A gente saltou de 200 mil faturamentos por mês para 400 mil faturamentos por mês", afirmou um dos sócios, Thiago Stabile, durante live.

O sócio também chegou a falar sobre a falta de abastecimento. "Algumas matérias-primas acabam, porque a gente vende muito", acrescentou o sócio na live.

De acordo com a promotoria, essa informação destacaria que a empresa teria continuado vendendo mesmo sabendo que não teria condições de entregar os produtos no prazo prometido de 14 dias úteis, caracterizando publicidade enganosa e má-fé contratual.

A investigação do MP constatou uma série de práticas abusivas: falta de entrega de produtos, descumprimento de casos, dificuldade de reembolso, atendimento deficiente, exclusão de críticas e produtos entregues com defeito.

A apuração também indica que havia indução do consumo compulsivo, criando o senso de urgência com a estratégia de "flash sales" (ofertas-relâmpago).

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