As mortes de ciganos na cidade de Feira de Santana, a cerca de 100 quilômetros de Salvador, entraram no radar da Polícia Civil. O massacre orquestrado ocorreu nesta segunda-feira (14). Responsável pela investigação do caso, o coordenador regional da Polícia Civil, Yves Correia, mencionou que uma das vítimas, identificada como Jofre Souza, estava no município para se apresentar à corporação, em função de um crime que ele teria cometido em 2012.
"Eles são de Madre de Deus [na Bahia] e vieram para Feira de Santana ontem [segunda-feira]especificamente por conta de um mandado de prisão preventiva do Tribunal de Júri de Feira de Santana. O próprio advogado [de Jofre] relatou que ele estaria vindo para poder se apresentar ao juiz e ser ouvido para tentar revogar esse mandado de prisão", explicou, em entrevista à TV Subaé.
Jofre Souza já acumulava ameaças por causa deste mesmo crime, que não foi descrito pela polícia. A linha de investigação segue sem ser definida publicamente, porém uma das suspeitas é de vingança. Ao todo, seis pessoas foram atingidas por disparos de arma de fogo, dentro de um restaurante no centro da Princesa do Sertão.
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Posteriormente, os meliantes fugiram, usando distintivos de polícia. Por outro lado, não há informações sobre quem seriam os indivíduos armados. Três pessoas morreram no local, enquanto a quarta foi socorrida para um hospital da cidade, onde não resistiu aos ferimentos.
Detalhes
Uma quinta pessoa ferida foi uma mulher, de 40 anos de idade, esposa de um dos mortos. Na oportunidade, ela foi baleada na perna. O estado de saúde da vítima não foi revelado.
Quanto à sexta vítima, não há informações sobre qual parte do corpo ela foi atingida. Os três mortos foram identificados como Amilton Valadares, de 50 anos, Agnaldo Souza Júnior, de 35 anos, e Altamir Santos, de 27.
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