29º Salvador, Bahia
previsao diaria
Facebook Instagram
WHATSAPP
Receba notícias no WhatsApp Entre no grupo do MASSA!
Home / Segurança Pública

Segurança - 09/04/2025, 20:26 - Wiliam Falcão e João Grassi - Atualizado em 10/04/2025, 08:57

Combate às facções passa por “integração da Civil e da Federal”, diz Sindpoc

Crime organizado, feito pelas facções, é prioridade da integração

Eustácio Lopes, presidente do Sindicato dos Policiais Civis da Bahia (Sindpoc)
Eustácio Lopes, presidente do Sindicato dos Policiais Civis da Bahia (Sindpoc) |  Foto: Denisse Salazar | Ag. A TARDE

O XXVI Congresso Nacional da Confederação Brasileira dos Trabalhadores Policiais Civis (Cobrapol) reúne, entre esta quarta-feira (9) e o sábado (12), autoridades de diversos estados brasileiros em Salvador. O evento traz um importante debate e troca de informações sobre a segurança pública nacional.

Leia Também:

Presente no Congresso, Eustácio Lopes, presidente do Sindicato dos Policiais Civis da Bahia (Sindpoc), conversou com a reportagem do Portal Massa!. De acordo com o oficial, as "experiências exitosas e negativas" poderão enriquecer os diálogos do evento. O foco é o combate contra o crime organizado.

"Nós sabemos que o advento das facções criminosas no Nordeste são é do eixo Rio-São Paulo, que é o PCC e o Comando Vermelho. Então, as experiências exitosas e as experiências negativas, elas são trazidas por debate e elas qualificam o debate com as experiências que a Bahia tem aplicado no combate às organizações criminosas. A gente viu que agora são narcotraficantes, que atuam em todo o Brasil e também de forma internacional, então esse congresso fortalece essa integração dos 27 estados no combate às facções criminosas, nas ações que foram sucessos nos demais estados e também na integração de informação. Então, este é evento é muito importante por isso", garantiu Lopes.

O presidente do Sindpoc detalhou sobre como devem ocorrer as diligências policiais contra as organizações criminosas. Ele aponta a importância do trabalho de inteligência para identificar as lideranças desses grupos. "A investigação hoje precisa das ferramentas de inteligência, porque você precisa localizar de onde veio o fuzil - o fuzil não é produzido no Brasil, é produzido fora -, o caminho que esse fuzil fez para chegar a entrar no estado, quem é o senhor das armas, quem compra essas armas, quem importa essas armas, então você precisa da integração da Polícia Civil com a Polícia Federal, porque a Polícia Federal nos dá o acesso aos fabricantes e fornecedores dessas armas", iniciou.

"A ferramenta de inteligência serve para a gente identificar o traficante, que geralmente não está no bairro, não está na cidade, ele está em outro estado, para que você não fique aqui apenas enxugando gelo, você prenda o vendedor, mas você prenda quem se beneficia do tráfico de drogas, trazendo as armas, as drogas, causando as mortes, e lucrando com o fruto de suor e dessas vidas. Então, quando nós aliamos a investigação com as ferramentas de inteligência, a gente chega ao líder da facção criminosa e prende o líder, então você corta o mal pela raiz. É esse case de sucesso que a Bahia hoje implanta, na atual gestão do governador Jerônimo Rodrigues, e que a gente está se aproximando dos demais estados que já estão há dez anos na frente da gente", finalizou.

exclamção leia também