O que seria um mero "retoque" virou um desastre para duas mulheres em Vitória da Conquista. Um fisioterapeuta e uma farmacêutica foram indiciados pela Polícia Civil por causarem lesões graves e deformações durante procedimentos estéticos realizados em uma clínica, de maio de 2024 até janeiro de 2025.
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Além da deformidade em uma das vítimas, a outra sofre com dores gigantescas. E tudo isso num estabelecimento cheio de 'armengue', sem nem alvará sanitário. Durante a 15ª fase da Operação Unum Corpus, foram encontrados um monte de produtos vencidos e até um micro-ondas usado para esquentar seringas com plasma, que já explodiram no aparelho.
Quatro salas foram fechadas e o celular do fisioterapeuta foi apreendido. Segundo relatos, o ambiente era podre, cheio de baratas, rolava uso de celular durante procedimentos e injeções aplicadas sem luvas.
O cara ainda mandava as pacientes para uma farmácia específica, onde compravam remédios, inclusive de uso controlado, com nomes fantasia, sem informações sobre a composição ou dosagem.
A farmacêutica, que assumia a 'responsa' pela manipulação dos produtos, também entrou na mira da Justiça, por falsificação de medicamentos e propaganda enganosa.
E agora?
Os dois vão responder em liberdade. O caso agora está na mesa do Ministério Público. As denúncias também foram encaminhadas para os conselhos regionais de Farmácia e Fisioterapia da Bahia.
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