Com apenas 26 anos de idade, Lucas Maia de Oliveira morreu dentro de um condomínio luxuoso, no bairro do Rio Vermelho, na cidade de Salvador. Para chegar até o suspeito do crime, a Polícia Civil da Bahia (PC-BA) tem ‘costurado’ as investigações e ouvido testemunhas e familiares.
Até as primeiras horas desta sexta-feira (1°), seis amigos, parentes e a diarista do dentista realizaram seus depoimentos na 1ª Delegacia de Homicídios. Do mesmo modo, o carro que era do profissional de Odontologia vai passar por uma perícia, após ser levado para o pátio do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
Outro aspecto colhido pela instituição é a análise das imagens das câmeras de segurança, que deve elucidar elementos do assassinato. Por outro lado, não há informações sobre a autoria e a motivação do fato.
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Quem matou Lucas?
Um vídeo, obtido pelo Portal MASSA!, do circuito interno do Celebration Garibaldi mostrou o suspeito na madrugada do último dia 24 de novembro. Ele apareceu encapuzado no elevador de serviço, carregando uma mala.
Marcado por um símbolo tatuado na mão esquerda, o suspeito deixou o prédio por volta das 2h no automóvel de Lucas.
Como estava o corpo?
Ao ser encontrado por um amigo, o corpo do dentista estava em estado de gigantismo, com os pés e as mãos completamente amarrados. Um dos cômodos do imóvel tinha pó de café, ação que teve o objetivo de inibir o odor do processo de decomposição do cadáver.
Há possibilidade de Lucas ter sido dopado, conforme informações obtidas pelo Portal MASSA!, porém, a PC-BA não confirmou oficialmente. Contudo, as marcas corporais sugerem atos violentos contra a vítima.
Legado de Lucas
Natural de Santo Antônio de Jesus, município do Recôncavo da Bahia, Lucas Maia de Oliveira tinha como posse uma clínica na Cidade Baixa, mais precisamente no Largo dos Mares, na capital baiana.
Ele se intitulava, por meio das redes sociais, como implantodontista, profissional especializado na realização de instalação de implantes dentários. Já na vida pessoal, o dentista compartilhava com amigos íntimos fotos das pessoas com quem tinha relacionamentos.
A princípio, esse era um método de segurança usado por ele, que já foi vítima do golpe conhecido como “boa noite, Cinderela”, no qual as vítimas costumam ser dopadas e roubadas.