Os últimos 25 dias para a família de Hyara Flor foram de lamentação. Com apenas 14 anos de idade, a cigana morreu executada, na cidade de Guaratinga, situada no extremo sul baiano. Por consequência, na manhã desta segunda-feira (31), familiares da adolescente fizeram um protesto em frente ao fórum da cidade, onde cobraram agilidade da Justiça.
Até o momento, o suposto atirador, também de 14 anos, é o marido da vítima, que foi apreendido no dia último dia 26 de julho, no Espírito Santo, por mandado judicial. Ele está em uma unidade de internamento no estado capixaba, porém, os parentes da garota acreditam que há privilégio para o suspeito, conforme apurado pela reportagem do Portal MASSA!.
Pai, mãe e outros familiares analisam que, no atual cenário, ele não cumpre a internação da forma que deveria ser cumprida, sobretudo pela demora na transferência. O suspeito, que não teve a identidade divulgada, responde a ato infracional análogo ao crime de homicídio qualificado, que é o feminicídio.
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Por outro lado, os advogados de defesa do adolescente consideram que o suspeito tem que ser mantido no Espírito Santo para preservação da integridade física dele.
Outra pessoa que, na concepção dos parentes de Hyara Flor, precisa ser responsabilizada é o pai do marido da vítima, pois a arma utilizada para atirar e matar a cigana era de propriedade dele.
Nada para ninguém
Acima de tudo, o inquérito do caso está em andamento, o que abrange o fato da polícia não descartar a alternativa de outros familiares do adolescente também serem responsabilizados. Vale lembrar que, para a família, a execução correspondeu a um ato de vingança.