Os três policiais rodoviários federais, acusados pelo Ministério Público Federal (MPF), da morte de Genivaldo Santos, ocorrida no dia 25 de maio de 2022, vão a júri popular. A decisão teve origem no Tribunal Regional Federal da 5ª Região. Dessa forma, a ação manteve a decisão da Justiça Federal de Sergipe.
A vítima morreu no decorrer da abordagem policial no ano passado na cidade de Umbaúba (SE). Vídeos divulgados na oportunidade do ocorrido mostraram que o homem foi asfixiado na viatura com fumaça de gás lacrimogêneo. Por essa razão, os agentes serão julgados pelos crimes de homicídio triplamente qualificado e tortura.
A Turma da 5ª Região rejeitou os recursos da defesa dos três acusados da morte de Genivaldo e os deixou em prisão preventiva.
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Conforme denúncia do MPF, a investigação policial sinalizou que os policiais submeteram Genivaldo Santos a “intenso sofrimento físico e mental durante rotineira fiscalização de trânsito, impondo-lhe, na sequência, uma ilegal prisão em flagrante e, ao final, causando a sua morte por asfixia, quando Genivaldo já se encontrava detido e imobilizado no ‘xadrez’ da viatura da Polícia Rodoviária Federal”.