O julgamento de Anderson da Hora Santos, caseiro acusado de matar a corretora de seguros Marileide Santos Silva, chegou ao fim nesta quinta-feira (21), no Fórum Criminal de Lauro de Freitas. O caso, que chocou a Região Metropolitana de Salvador, terminou com a condenação do homem a 16 anos de prisão por homicídio qualificado e vilipêndio de cadáver.
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Encontrada morta em setembro de 2023, Marilelde estava em um tapete na casa onde vivia. De acordo com a denúncia do Ministério Público da Bahia (MP-BA), o caseiro tentou forçar relações sexuais com a vítima.
Após a recusa, ele a atacou com um pedaço de madeira, provocando ferimentos fatais. Além das agressões, a investigação apontou que Anderson abusou do corpo de Marileide após a morte.
Laudos periciais indicaram lesões graves na cabeça, nos braços e nas pernas, além de uma fratura no nariz, sugerindo tentativa de defesa.
Mãe ou companheira?
Em depoimento, Anderson afirmou que considerava a vítima como uma mãe, já que conviviam há seis anos. Ele alegou ter desmaiado após tomar um medicamento e só ter acordado sob custódia policial.