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papéis invertidos - 24/07/2024, 18:31 - Da Redação - Atualizado em 24/07/2024, 18:45

'Cabeça de facção', capitão da PM é preso em Porto Seguro

Oficial responderá por extorsão, lavagem de dinheiro e peculato, além de outros 6 crimes

Doze mandados de busca foram cumpridos em Porto Seguro, Santa Cruz de Cabrália, Eunápolis e Ilhéus
Doze mandados de busca foram cumpridos em Porto Seguro, Santa Cruz de Cabrália, Eunápolis e Ilhéus |  Foto: Divulgação/PM-BA

O Ministério Público da Bahia (MP-BA) cumpriu, na manhã desta quarta-feira (24), dois mandados de prisão preventiva contra uma dupla investigada por integrar uma facção criminosa, que atua em Porto Seguro, no sul da Bahia. Um dos homens é um oficial da Polícia Militar, que cobrava valores e vantagens indevidas de empresários e comerciantes da região para livrá-los de ações policiais.

Na ‘Operação Sordidae Manus’, também foram cumpridos 12 mandados de busca e apreensão nos municípios de Porto Seguro, Santa Cruz de Cabrália, Eunápolis e Ilhéus, inclusive na residência do PM e em sedes de empresas.

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Segundo as investigações do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), o oficial seria o "cabeça" da organização criminosa. Ele teria recebido valores indevidos de empresários, comerciantes, pessoas com litígios de terras e políticos locais de Santa Cruz Cabrália, Porto Seguro e outros municípios da região.

Em troca do dinheiro, o PM teria retardado ou deixado de praticar seu dever funcional de policial, inclusive avisando aos comerciantes locais sobre operações da Polícia Militar, para evitar abordagens e possíveis apreensões e flagrantes contra os transgressores.

Imagem ilustrativa da imagem 'Cabeça de facção', capitão da PM é preso em Porto Seguro
Foto: Divulgação/PM-BA

O capitão é investigado por crimes de prevaricação, associação criminosa, corrupção passiva, concussão (exigir vantagem indevida em razão da função pública), ameaças, receptação, extorsão, lavagem de dinheiro, peculato, dentre outros. Comerciantes da região também são alvo de investigação, por crime de corrupção ativa.

O material apreendido na operação será analisado pelo Ministério Público e em seguida enviado para ser periciado.

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