Corpo ‘dos sonhos’, ostentação, celular e carro do momento. Assim era a vida de Evelin da Rosa Baladan, apontada como mulher de um dos patrões do tráfico no Pará. Presa no último domingo (3), a jovem tem 25 anos de idade. Investigada por lavagem de dinheiro, associação para o tráfico e tráfico, a “Bibi Perigosa” teria movimentado cerca de R$ 2 milhões em suas contas bancárias.
No decorrer da pandemia do coronavírus, ela recebeu aproximadamente 10 parcelas de auxílio emergencial, de abril de 2020 a outubro de 2021, o que gerou um total de R$ 8 mil. O detalhe é que entre os objetivos estava o de realizar cirurgias plásticas e modeladores no corpo.
A prisão de Evelin ocorreu quando ela deixava um quiosque na Praia da Reserva, situado na Zona Oeste do Rio de Janeiro, após uma festa. Na ocasião, ela estava ao lado de uma amiga e foi detida quando estava pronto para entrar em um carro de aplicativo para deixar o local.
Leia mais
Patrão da ‘boca’ do BDM em ponto turístico da Bahia vai em cana
Justiça bate o martelo sobre destino de viúva de chefão de Feira
'Bibi Perigosa', líder dos ataques no Rio Grande do Norte, cai no Rio
Vale mencionar que, para capturar a meliante, foi necessário a união de agentes da DHC, DHNSG, DRE, DRACO e SSINTE, na operação Acerto de Contas. Ao todo, pelo menos 18 pessoas foram presas por organização criminosa, tráfico de drogas e lavagem de dinheiro.
Baronesa do pó
A sujeita seria mulher de Anderson Souza Santos, conhecido como “Latrol”, e apontado como um dos integrantes da cúpula de uma facção criminosa. Os demais chefes do bando estão ‘malocados’ em favelas cariocas. Acima de tudo, a investigação sobre o paradeiro de Evelin estava em andamento desde o começo de 2021.