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TÁ NA MIRA - 18/09/2023, 17:06 - Da Redação

Justiça bate o martelo sobre destino de viúva de chefão de Feira

Viúva de Ronilson Oliveira de Jesus foi absolvida na semana passada

Viúva de Ronilson Oliveira de Jesus foi absolvida na semana passada
Viúva de Ronilson Oliveira de Jesus foi absolvida na semana passada |  Foto: Reprodução/Redes sociais

Rafael, como ficou conhecido popularmente, na verdade era chamado, na identidade, de Ronilson Oliveira de Jesus. Considerado um dos maiores e mais badalados traficantes da cidade de Feira de Santana (BA), ele morreu durante confronto com a Polícia Militar, em 2017. Seis anos depois, a viúva do meliante foi absolvida na semana passada pelos crimes de associação para o tráfico de drogas e organização criminosa.

Detida em março de 2019, a mulher figurou como suspeita de assumir o papel do falecido marido. À época, o homem pertencia à ex-facção Caveira. Sendo assim, o Departamento de Repressão ao Crime Organizado (Draco) instaurou um inquérito policial em maio de 2020, denominado Operação Tupinambá.

A missão da corporação era apurar as disputas de território por pontos de venda de drogas no município de Madre de Deus. Por essa situação, os investigadores do Draco concluíram que Rafael fornecia drogas e armas para um dos quatro traficantes atuantes em Madre, porém, que, após o óbito dele, a viúva passou a atuar como líder do esquema.

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Nesse sentido, a suspeita era de que a mulher, que não teve a identidade divulgada, também fornecia drogas e armas para outros grupos criminosos com atuação nas seguintes cidades: Candeias, Catu e Salvador. Em seguida, a absolvida foi denunciada pelo Ministério Público.

O juiz responsável pela absolvição da viúva de Rafael alegou que as evidências apresentadas contra a ré foram consideradas insuficientes para embasar sua condenação pelos crimes de associação para o tráfico de drogas e organização criminosa. Ao ser presa, ela morava em Lauro de Freitas, no município da Região Metropolitana de Salvador (RMS).

A prisão dela ocorreu dentro de um shopping da cidade da RMS. Na oportunidade, a suspeita confirmou que foi casada por 12 anos com o traficante, porém que não tinha qualquer relação com a criminalidade.

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