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tudo orquestrado - 29/01/2025, 14:50 - Da Redação - Atualizado em 29/01/2025, 15:26

Arrastão que matou PM em Paripe foi orquestrado pela facção BDM

Criminoso de vulgo 'Matcheka' confessou a participação no crime e entregou a identidade dos comparsas

No dia do crime, o grupo decidiu realizar um arrastão em Paripe
No dia do crime, o grupo decidiu realizar um arrastão em Paripe |  Foto: Reprodução

Um dos suspeitos pelo assassinato do policial militar Arnaldo de Oliveira se entregou ao Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) na manhã desta quarta-feira (29). Identificado como Luís Matheus dos Santos, vulgo "Matcheka", ele admitiu envolvimento no crime, ocorrido na noite de segunda-feira (27), no bairro de Paripe, em Salvador.

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Segundo informações apuradas pelo Portal MASSA!, os suspeitos pertencem à facção Bonde do Maluco (BDM), da localidade do Barro Duro, em São Cristóvão. No dia do crime, o grupo decidiu realizar um arrastão em Paripe, contando com apoio, armas e reforço do BDM da região.

Em entrevista ao Portal MASSA!, a delegada do DHPP, Fernanda Asfora, explicou que os criminosos costumavam agir em outra região da cidade, mas, por acaso, decidiram atuar no Subúrbio de Salvador naquela noite.

"Ele afirma que eles atuavam preponderantemente no bairro de Itinga e que, por acaso, neste dia especificamente, decidiram ir até o bairro de Paripe. Mas a gente não tem confirmação, na verdade é uma afirmação dele. Ainda precisamos realmente trabalhar em cima dessas informações", detalhou.

O flagranteado, que se apresentou nesta manhã, revelou que os criminosos não conheciam as identidades uns dos outros, utilizando apenas apelidos para se comunicarem. Ainda segundo a fonte, os envolvidos de vulgo 'Arraia' e '30' já estão na mira das investigações e são procurados pelas autoridades.

Luís Matheus dos Santos, vulgo 'Matcheca', foi levado ao DHPP pela própria família
Luís Matheus dos Santos, vulgo 'Matcheca', foi levado ao DHPP pela própria família | Foto: Reprodução

A titular também revelou que 'Matcheka' não possuía antecedentes criminais, apesar de ter admitido a prática de diversos delitos. "Bom, esse indivíduo que foi preso ontem não tinha ainda passagem pela polícia, apesar de ter confessado diversos crimes. Ele disse que estava envolvido há cerca de dois anos com roubos de veículos, principalmente. Apesar disso, negou envolvimento com o tráfico de drogas", disse.

Apesar da negativa, a delegada destacou que o suspeito vive em uma área dominada por facções criminosas e que a arma utilizada no crime teria sido fornecida pelo tráfico. "A gente sabe que ele reside em uma área dominada pelo tráfico, mas ele negou o envolvimento. No entanto, afirmou que um dos indivíduos que participou do crime recebeu a arma do tráfico de drogas, a mesma usada na ação", afirmou.

Diferente do que se cogitou inicialmente, os criminosos não levaram nenhum pertence da vítima. "Na verdade, nenhum pertence do policial foi levado pelos criminosos. Houve troca de tiros, eles imediatamente fugiram do local e, tanto a arma quanto o celular e outros pertences do policial ficaram ali. A esposa dele apresentou esses objetos aqui no departamento", concluiu Fernanda Asfora.

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