As investigações sobre a morte da soteropolitana Emmily Rodrigues Santos Gomes, de 26 anos, encontrada sem vida após cair do sexto andar de um prédio de luxo em Buenos Aires, na Argentina, podem ganhar novos capítulos.
Amigas de Emmily denunciaram um suposto esquema de estupro comandado pelo empresário Francisco Sáenz Valiente, 52 anos, que está sendo apontando como o principal suspeito de ter cometido o crime. Ele é dono do imóvel onde a vítima estava na companhia da médica brasileira Juliana Magalhães Mourão, 38, no dia em que caiu do apartamento.
As amigas da vítima afirmaram que Valiente era sugar daddy de Juliana e que a médica era usada para atrair jovens para o apartamento dele. Na residência, as mulheres supostamente eram dopadas e estupradas pelo empresário.
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O empresário foi preso após o início das investigações, enquanto Juliana foi solta e é considerada apenas testemunha do caso. Em entrevista ao canal de TV A24, as amigas de Emmily contaram que Valiente pertence a um clube masculino e que muitas meninas passaram pelo esquema de estupro.
Ainda de acordo com elas, as vítimas eram dopadas, estupradas e acordavam nuas. Quando acordavam, tinham que pegar suas coisas e ir embora, porque, caso contrário, diziam que seriam mortas. Em depoimento à polícia, o empresário e a médica teriam dito que a vítima teve um surto psicótico e se jogou do sexto andar. No entanto, amigos de Emmily e sua família não acreditam nesta versão.
Um áudio divulgado pela imprensa argentina mostra o diálogo entre Valiente e uma atendente do serviço de emergência, onde o homem pede ajuda e informa que Emmily está aparentemente “possuída”. A Justiça e o Ministério Público decretaram sigilo sobre o caso.