O advogado baiano João Francisco de Assis Neto, mais conhecido como João Neto, de 47 anos, saiu da cadeia na noite desta terça-feira (13). Ele, que também atua como influenciador digital, estava atrás das grades há 29 dias, por suspeita de agredir e ameaçar a namorada, uma jovem de 25 anos.
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De acordo com o g1, a informação da soltura foi confirmada pela Secretaria de Estado da Ressocialização e Inclusão Social (Seris). João Neto estava enjaulado no Presídio Baldomero Cavalcante, localizado na capital de Alagoas, estado em que reside há alguns anos.
A soltura de João Neto aconteceu depois que a Justiça de Alagoas revogou a prisão preventiva e determinou que ele cumprisse apenas medidas cautelares durante o desenrolar das investigações. O advogado, que perdeu a carteira da OAB, terá que usar tornozeleira eletrônica e cumprir algumas restrições. O processo corre em segredo de justiça.
Relembre o caso de João Neto
Há exatamente um mês, no dia 14 de março de 2025, João Neto teria agredido a companheira após um desentendimento. A câmera de segurança do apartamento em que o casal morava registrou o momento em que a vítima foi retirada à força de casa e foi empurrada ao chão, batendo a cabeça. As fortes imagens repercutiram nacionalmente e causaram comoção e revolta.
Assista:
A defesa do influenciador alegou que o ferimento na moça foi causado por uma queda, e não por uma agressão. “O sangramento se deu em virtude de uma queda, momento em que o Dr. João Neto tentava retirar sua ex do apartamento após insistir por bastante tempo que a mesma saísse. Algumas pessoas presenciaram e serão ouvidas no curso processual”, argumentou.
Em outro vídeo, desta vez no corredor do prédio, é possível ver a jovem sendo pressionada de forma agressiva contra parede pelo namorado, na tentativa de estancar o ferimento. Dois homens, que não tiveram a identidade revelada, saem do apartamento para limpar as manchas de sangue.
Confira:
João Neto foi preso em flagrante e levado para um presídio militar, pois declarava publicamente que era um policial aposentado. Porém, as autoridades descobriram que ele nunca se formou na Polícia Militar da Bahia e que o registro dele não tinha validade alguma, o transferindo para uma cadeia comum.
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