
Mesmo com a animação característica do São João, nem todos os trabalhadores conseguem aproveitar o clima festivo para garantir uma boa renda. É o caso de Pedro Macêdo, catador de produtos recicláveis que atua todos os anos no Parque de Exposições, em Salvador. Desde a quarta-feira (18), ele está no local, mas afirma que, até agora, o movimento está abaixo do esperado.
“Eu estou aqui desde o primeiro dia, desde a quarta-feira. Pra mim, está fraquinho. Eu trabalho há muito tempo já na reciclagem, no Carnaval, Rio Vermelho, virada do ano, onde é muita gente, mas espero que, a partir de hoje, comece a melhorar”, destacou.
Leia Também:
Acostumado a trabalhar em grandes festas e eventos populares, Pedro explica que consegue tirar, em média, R$ 150 por dia em locais mais movimentados. Ainda assim, a rotina exige esforço. O principal material que coleta, a lata de alumínio, está sendo vendido por apenas R$ 7 o quilo, o que exige volume para garantir lucro.
“Dá pra tirar uns R$ 150, isso porque eu venho pra cá descansar. Ficar na rua até o dia amanhecer, aí é ruim. Tem que ganhar, suar, ganhar, tem que correr atrás. Tenho fé que, a partir de hoje, vai melhorar.”
Pedro deve continuar no local até o fim da festa junina, na expectativa de que o fluxo de público aumente nos próximos dias e ajude a melhorar a renda.