Pirão de aipim, pipoca, acarajé, licor, cerveja e mais. Enquanto o público curte as atrações que se apresentam nos espaços do Parque de Exposições, ambulantes aproveitam para vender o “rango”. Com 12 dias de festa neste ano, a expectativa é que os ganhos sejam mais robustos.
"Aumentando os dias é favorável pra gente, pois vamos trabalhando. Estarei aqui até o último dia", avalia Nailton Santana, de 63 anos, conhecido como Cuca do Acarajé. Ele tem 40 anos trabalhando nas festas no Parque e avalia que as bandas são interessantes e atrativas.
"Estamos esperando um público bom, as bandas estão boas, vamos ver só o público vai nos ajudar", conta ele, que garante ser o baiano que mais tem quitutes no tabuleiro. "Do acarajé ao abará, as tortas, coxinha... Faço tudo no dia, só a montagem que é um pouco mais complicada. Aumentar os dias é favorável pra gente, pois vamos trabalhando. Estarei aqui até o último dia", garantiu.
Diferente de Nailton, Érica Francisca, 31, está estreando no Parque com seu estande onde comercializa bebidas como cerveja, licor, água e guaraná. Ela conta que ainda vai conversar com os colegas para pegar dicas. "Com as graças de Deus, que a vendagem seja boa. Ainda vou pegar dicas aqui com o pessoal que já tem experiência", afirmou.
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Já Tamires Geambastiane, 19, já pode contar a Érica sua experiência com base em 2023, seu primeiro ano no Parque. Segundo a jovem, que vende pirão de aipim, o ano anterior poderia ter tido um resultado melhor: "Espero que seja melhor que o ano passado. Ano passado foi mais ou menos, esperava mais".
Neste ano, além de shows durante o São João e São Pedro, pela primeira vez o estado realiza evento também durante o Santo Antônio.