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Experiência incrível - 03/08/2024, 07:00 - Bruno Dias

Repórter do MASSA! visita 19º BC e vive dia de 'guerra' como soldado

Programa tem a missão de levar setores estratégicos da sociedade civil para conhecer o trabalho do Exército Brasileiro

Segundo dia de atividades aconteceu no 19º Batalhão dos Caçadores
Segundo dia de atividades aconteceu no 19º Batalhão dos Caçadores |  Foto: Divulgação / Ailton Santana @wd_fotodrones

Após o grande aprendizado colhido durante o dia anterior, no 6º Batalhão de Polícia do Exército (BPE), retornei à rotina militar para um novo desafio, na quinta-feira (1º), desta vez no quartel do 19º Batalhão dos Caçadores, que fica localizado no Cabula e tem um território extenso até as imediações da Avenida Paralela.

A ação faz parte do programa “Conheça seu Exército”, uma iniciativa do Exército Brasileiro que, desde 2020, convida setores estratégicos da sociedade civil para conhecer o seu trabalho e as várias frentes de atuação, na teoria e na prática.

Assim como na quarta-feira (31), no Comando da 6ª Região Militar do Exército, em Nazaré, as atividades começaram bem cedo, por volta das 8h. Porém, desta vez, o café da manhã foi reforçado e especial, pois nossa turma se alimentou de um banquete honrado com a presença do renomado General André Luiz Ribeiro, comandante da 6ª região militar. Com um discurso informativo sobre o Exército Brasileiro, o militar despertou a todos os presentes no auditório.

O General falou sobre a rede de pelotões e quartéis espalhados no Brasil, os comandos militares em cada região e as operações do exército. Além disso, explicou as hierarquias e cargos, destacando as diferenças de responsabilidades e funções. Por fim, detalhou as características de um militar e as formas de ingresso nas forças armadas.

Experiência no 19º Batalhão dos Caçadores

Na sequência, seguimos para o 19º Batalhão dos Caçadores, onde fomos recepcionados pelo comandante Leonardo, que ministrou uma palestra sobre a história do Batalhão, desde os tempos em que era conhecido como Batalhão Pirajá, até se tornar o atual Batalhão dos Caçadores. Ademais, complementou a introdução ao explicar os tipos de missões do exército, os objetivos das forças nacionais e as atividades e treinamentos que eles praticam no 19º BC ao longo do ano.

Após as falas do comandante, testemunhamos uma missão simulada dentro do quartel. Na atividade, chamada de BBCE, foi montado um bloqueio civil, onde os militares do exército realizaram um procedimento de abordagem em veículos, a fim de encontrar e prender um suspeito envolvido com tráfico de drogas, com base nas características descritas.

Em uma nova atividade, embarcamos no caminhão da infantaria e fomos levados para uma área de mata e lama. Por lá, assistimos uma simulação prática sobre uma intervenção militar em uma fortaleza dominada por traficantes fortemente armados, que reagiram à abordagem e foram neutralizados e rendidos na missão.

Almoço e sobrevivência na selva

Fizemos uma pausa para almoçar, por volta das 12h30, em uma área aberta da natureza. Conhecemos a cozinha do exército, chamada de ARPA, que é utilizada para preparar alimentos em missões especiais. Desta vez sem a ração militar, comemos as iguarias preparadas pelo mecanismo, como arroz, feijão, purê, salada de batata e frango assado.

Devidamente alimentados, seguimos para uma região mais densa da mata. Por lá, aprendemos técnicas de sobrevivência na mata, especificamente no bioma da Caatinga. Os soldados explicaram sobre a construção de abrigos temporários com materiais da natureza e como fazer fogo utilizando diferentes métodos, incluindo pederneira, lupa, munição, bateria, bombril e atrito de bambu com cabo de aço.

Também aprendemos a purificar água usando pastilhas de clorin e materiais naturais, como carvão, brita, algodão e areia branca. Além disso, fomos ensinados a identificar vegetais e cactos comestíveis da Caatinga e tivemos a oportunidade de experimentar frutas, vegetais, chá de plantas benéficas e um sopão feito com alimentos da região.

Fim das atividades e do programa

Por fim, fomos para o estande de tiro, onde nos ensinaram como manusear, de forma segura, os armamentos e efetuar disparos corretamente no alvo indicado. Após uma introdução teórica, praticamos em alvos feitos de garrafas PET, que estavam posicionadas em direção à mata. Utilizamos balas de borracha e atiramos até acertar o alvo.

Desse jeito, finalizei a experiência incrível de poder aprender e vivenciar as atividades no universo do exército brasileiro. Foram dois dias marcantes, recheados de conhecimentos valiosos sobre a vida, a disciplina e o compromisso das forças de segurança do Brasil. Até a próxima aventura!

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