O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, resolveu excluir o PP e o Republicanos, partidos que formaram a coligação de apoio ao presidente Jair Bolsonaro durante a eleição presidencial, do pagamento da multa de R$ 22,9 milhões por acionar a Justiça Eleitoral para anular os votos de determinados modelos de urnas eletrônicas no segundo turno.
"Ambos os partidos - Progressistas e Republicanos - afirmaram, expressamente, que reconheceram publicamente por seus dirigentes a vitória da Coligação Brasil da Esperança nas urnas, conforme declarações publicadas na imprensa e que, em momento algum, questionaram a integridade das urnas eletrônicas, diferentemente do que foi apresentado única e exclusivamente pelo Partido Liberal", afirmou o presidente na decisão.
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Moraes multa coligação de Bolsonaro em R$ 22,9 milhões
Desde a derrota de Bolsonaro, o PL, na figura do seu 'dono', Valdemar Costa Neto, e aliados de primeira hora do chefe do Planalto tentam anular o processo eleitoral que culminou na vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Além da multa, a sigla bolsonarista ainda está com os recursos bloqueados.