O deputado federal Jonga Bacelar (PL) comentou nesta terça-feira (26), sobre a notícia de sua possível expulsão, junto a outros três parlamentares, do PL Bahia.
Segundo Jonga, o pedido de expulsão partiu de “um derrotado sem voto, invejoso e frustrado”, em referência ao presidente do PL Barreiras, Comandante Rangel. Rangel justificou o pedido alegando que os políticos estariam flertando com membros da esquerda.
Jonga criticou a postura do partido e afirmou que, caso as perseguições internas continuem, o PL acabará reduzido a um grupo tão pequeno que "caberá numa canoa a remo, sem capacidade sequer para atravessar as margens do Dique do Tororó".
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Ele reforçou que deve satisfações apenas ao presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto. Além disso, criticou o desempenho do partido na Bahia, ressaltando que, mesmo com o maior fundo partidário e tempo de TV, o PL conseguiu eleger apenas um prefeito no estado: Jânio Natal, em Porto Seguro.
Os pedidos de expulsão refletem o caos que tomou conta do PL Bahia, que está dividido entre os grupos do presidente estadual da legenda, João Roma, e do deputado federal Capitão Alden.
O grupo de Alden passou a criticar abertamente a liderança de João Roma, apontando o fraco desempenho do partido nas eleições municipais e sua postura em relação à aproximação de parlamentares com membros da base governista. Apesar de inicialmente permitir essas alianças, Roma recuou e passou a vetá-las após as críticas.