Com a decisão da Polícia Federal (PF) em indiciar o ex-presidente Jair Bolsonaro, os próximos passos do processo dependerão da Procuradoria-Geral da República (PGR).
O relatório com os detalhes da investigação foi enviado pela PF ao Supremo Tribunal Federal (STF), que enviará o documento para a PGR analisar. O órgão ministerial, então, analisará as provas e decidirá se denunciará o ex-presidente ao STF e os demais envolvidos, se arquivará o caso ou demandará à PF novas investigações.
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Além de Bolsonaro, alguns aliados do ex-presidente como o então ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque; José Roberto Bueno Jr.; Júlio Cesar Vieira Gomes; Marcelo da Silva Vieira; Marcos Soeiro; e Mauro Cesar Cid também foram indiciados por “apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio”.
Já os advogados os advogados Fabio Wajngarten e Frederick Wassef; Bolsonaro; Mauro Cesar Cid e o pai dele, Lourena Cid; e outros foram indiciados por associação criminosa e lavagem de dinheiro.
Até o momento, Jair Bolsonaro e os aliados não se manifestaram sobre o caso.