A Polícia Federal (PF) investiga se o suposto esquema que fraudava cartões de vacina, em Duque de Caxias, no Rio de Janeiro, funcionava como uma espécie de ‘toma lá, dá cá’. A segunda fase da Operação Venire foi deflagrada nesta quinta-feira (4).
De acordo com informações do jornalista César Tralli, as investigações da PF indicam que a falsificação do documento era feita funcionava sob encomenda e mediante pagamento por falsificação feita ou via interferência política e tráfico de influência.
Os investigadores devem pedir ao Supremo Tribunal Federal (STF) para que o caso seja desmembrado e um novo inquérito seja aberto para analisar especificamente as fraudes em Duque de Caxias.
Em buscas anteriores, os investigadores já identificaram pessoas que teriam recorrido à fraude nos cartões de vacina, usando o suposto esquema em Duque de Caxias, e que não tinham qualquer relação com Bolsonaro.
Sendo assim, a suspeita é de que o esquema não teria sido criado exclusivamente para o ex-presidente e aliados.