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Tu lembra de tudo? - 29/12/2023, 06:21 - Da Redação - Atualizado em 29/12/2023, 07:35

Retrô MASSA! Veja a parte 2 da babadeira política nacional

Troca de ministros e turma nova no Supremo marcou 2023

Lula ao lado dos presidentes da Câmara e Senado, Artur Lira (PP) e Rodrigo Pacheco (PSD)
Lula ao lado dos presidentes da Câmara e Senado, Artur Lira (PP) e Rodrigo Pacheco (PSD) |  Foto: Divulgação/Ricardo Stuckert/PR

Aconteceu tanta coisa na política brasileira em 2023, que uma retrô só não foi suficiente pra segurar o tranco. Se ligue na parte dois de tudo que rolou na retrospectiva do Portal MASSA!.

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Tudo certo no Congresso

Sem surpresas, a nova configuração do Congresso Nacional (Câmara e Senado) reelegeu Artur Lira (PP) e Rodrigo Pacheco (PSD) para as presidências da Câmara e do Senado. Ao longo do ano, o governo Lula teve que bater um papo cabeça com os dois para o andamento de pautas prioritárias.

Deltan Cassado

Uma das estrelas da operação Lava-Jato, o ex-procurador Deltan Dallagnol foi eleito deputado federal pelo estado do Paraná, no pleito de 2022. A felicidade, entretanto, durou menos que fogos na virada do ano novo.

Acusado de meter um zig na Lei da Ficha Limpa, Deltan foi cassado em junho.

Novas caras no Supremo

O Supremo Tribunal Federal (STF) também passou por um recall ao longo de 2023. Saíram Ricardo Lewandowski e Rosa Weber e entraram Cristiano Zanin e Flávio Dino.

Advogado do presida Lula (PT) nos processos da Lava-Jato, Zanin foi indicado pelo petista e aprovado pelo Senado em junho. A posse ocorreu logo em seguida, mesmo com as críticas de adversários pela relação próximo entre o novo ministro e o cabeça do Planalto.

Em dezembro foi a vez de Flávio Dino, ministro da Justiça e Segurança Pública, ser eleito pelo Senado para a vaga deixada por Weber. A posse do novo membro da Corte acontecerá em fevereiro do próximo ano.

Toma um doce

Algoz do bolsonarismo, o ministro do Supremo, Alexandre de Moraes, deu um 'doce' para a turma ao liberar, no mês de agosto, 90 envolvidos nos ataques golpistas do dia 8 de janeiro. Na ocasião, Xandão justificou que a galera não representava mais riscos às investigações.

Dança das cadeiras

Conhecido pelo poder de articulação, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não contou 80, como diz o dito popular, e mexeu sem dó nos ministérios. A aproximação com o chamado centrão resultou na saída de alguns ministros e na chegada de outros.

Daniela Carneiro, que mandava no Turismo, deu lugar a Celso Sabino. Ana Moser, campeão da zorra toda no vôlei, deixou o Ministério do Esporte, que passou a ser ocupado por André Fufuca (PP).

Silvio Costa Filho, do Republicanos, sentou na cadeira do Ministério de Portos e Aeroportos, até então comandado por Márcio França (PSB). França recebeu em troca o novinho Ministério do Empreendedorismo, Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte (nome grandão).

Vitórias na economia

Os ministros da Economia, Fernando Haddad (PT), e Planejamento, Simone Tebet (MDB), tiveram como primeiro grande desafio a elaboração de um sucessor do chamado teto de gastos. O arcabouço fiscal, proposta apresentada pela equipe econômica, foi a alternativa encontrada.

O texto foi aprovado em agosto pelo Congresso Nacional, sendo sancionado em seguida pelo presidente Lula.

Outra conquista da equipe econômica, mais recente, foi a aprovação da reforma tributária. O tema era debatido há decadas, mas sem avanço real. O projeto apresentado pelo ministro da Fazenda foi aprovado no dia 19 deste mês, sendo sancionado pelo presidente Lula no dia seguinte, em visita ao Congresso.

“Guardem essa foto e se lembrem que, contra ou a favor, vocês contribuíram para que esse país, na primeira vez no regime democrático, aprovasse uma reforma tributária a contento da nação brasileira. Ela certamente não vai resolver todos os problemas, mas foi a demonstração de que esse Congresso Nacional, toda vez que teve que mostrar compromisso com o povo brasileiro, ele mostrou. Quando foi desafiado, ele mostrou”, disse durante o discurso.

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