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tentativa de golpe - 14/12/2024, 12:29 - Da Redação

Primeiro militar quatro estrelas preso: conheça Walter Braga Netto

Militar foi detido pela Polícia Federal na manhã deste sábado (14)

Braga Netto é o primeiro militar de quatro estrelas a ser preso na história do país
Braga Netto é o primeiro militar de quatro estrelas a ser preso na história do país |  Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

A Polícia Federal prendeu, na manhã deste sábado (14), o general da reserva Walter de Souza Braga Netto, mais conhecido como Braga Netto, aliado, ex-ministro e ex-candidato a vice na chapa de Jair Bolsonaro (PL), derrotado nas eleições para o atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Ele é o primeiro militar de quatro estrelas a ser preso na história do país.

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A prisão aconteceu no Rio de Janeiro, em Copacabana, após a PF realizar buscas em sua casa. Braga Netto está detido na capital fluminense e foi entregue ao Comando Militar do Leste. O ex-ministro da Casa Civil e da Defesa passará por audiência de custódia nesta tarde, às 14h.

General foi preso no Rio de Janeiro
General foi preso no Rio de Janeiro | Foto: Beto Barata | PR

Nascido em Belo Horizonte (MG), o militar tem 67 anos e entrou para o Exército em 1975. Ficou conhecido quando compôs a chapa de candidato a vice na chapa majoritária do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), em 2022, que fracassou nas urnas eletrônicas.

Em 2009, Walter Braga Netto foi promovido a general e nomeado chefe do Estado-Maior do Comando Militar do Oeste. Já em 2016, foi um dos responsáveis pela coordenação da segurança durante a Olimpíada do Rio. Ainda naquele ano, assumiu o Comando Militar do Leste, onde chefiou 50 mil militares no Rio, no Espírito Santo e em Minas Gerais.

Em 2018, Braga Netto se tornou interventor da Segurança no Rio de Janeiro durante o governo de Michel Temer (MDB), comandando as polícias Civil e Militar, o Corpo de Bombeiros e o sistema penitenciário do estado. Dois anos depois, entrou no governo Bolsonaro como ministro da Casa Civil. No ano seguinte, passou a assumir o Ministério da Defesa.

Já em 2022, deixou o ministério no prazo para concorrer às eleições presidenciais, onde acabou sendo candidato a vice-presidente na chapa derrotada de Jair Bolsonaro. Neste ano, foi considerado suspeito de participar da tentativa de golpe de Estado no Brasil, sendo detido principalmente após a PF entender que o militar tentou interferir nas investigações.

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