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Ribeira do Pombal - 31/05/2024, 09:21 - Da Redação

Prefeitura é investigada por ganhar milhões em contrato de combustível

De acordo com informações publicadas no Diário Oficial, em novembro do ano passado, a previsão é de um gasto superior a R$ 13,5 milhões

Eriksson Silva, prefeito de Ribeira do Pombal
Eriksson Silva, prefeito de Ribeira do Pombal |  Foto: Eriksson Silva, prefeito de Ribeira do Pombal

A Prefeitura de Ribeira do Pombal, a 300 km de Salvador, virou alvo de investigação por suspeita de superfaturar e direcionar um contrato milionário para fornecer combustíveis a frota da cidade.

O acordo foi assinado com o posto Canabrava, representado por Nidivam Santos de Souza. De acordo com informações publicadas no Diário Oficial em novembro do ano passado, a previsão é de um gasto superior a R$ 13,5 milhões e um grande volume de 2,1 milhões de litros de combustível, como apurou a reportagem de A TARDE.

Apesar de o acordo está no nome de Nidivam, que trabalhou muitos anos na residência da mãe do policial rodoviário federal Antônio Wendell Pereira de Souza, que vem a ser esposo de Vanessa Maia, irmã do deputado Ricardo Maia, ex-prefeito e padrinho político do atual chefe do executivo municipal, Eriksson Silva, a informação que corre pela cidade é de que o estabelecimento pertence a Wendell.

Outras irregularidades

Além do contrato de abastecimento da frota municipal, outro serviço também a atenção de opositores em Ribeira do Pombal. A coleta de lixo custa quase R$ 12 milhões aos cofres públicos, entres mão de obra e aluguel de equipamentos e veículos e nas áreas mais distantes da sede não é difícil perceber o retorno do dinheiro gasto.

Vale lembrar que em novembro de 2023, a prefeitura de Ribeira do Pombal fechou vários postos de saúde, em uma prática comum em cidades do interior para enxugar a folha e não cair na Lei de Responsabilidade Fiscal. Em março deste ano, alguns postos até foram reabertos, mas continuam sem funcionar.

Além disso, desde 2021, primeiro ano da gestão Eriksson, a prefeitura não lança nenhum dado no site da transparência. A oposição só tem acesso aos contratos, como os citados na reportagem, por extratos, quando os contratos já estão em vigor.

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