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QUER SABER DE QUE? - 22/10/2024, 12:46 - Rodrigo Tardio/Portal A TARDE

Prefeito de cidade baiana é acusado de largar saúde de mão

Gestantes que tinham partos por cesarianas agendados tiveram os procedimentos desmarcados

Prefeito de Correntina, Nílson José Rodrigues conhecido como Maguila (PCdoB)
Prefeito de Correntina, Nílson José Rodrigues conhecido como Maguila (PCdoB) |  Foto: Divulgação

A população de Correntina, oeste da Bahia, vive tempos de verdadeiro terror com a Saúde local. De acordo com denúncias de munícipes, o prefeito Nilson José Rodrigues, conhecido como Maguila (PCdoB), tem sido acusado de cancelar inúmeros serviços em unidades de atendimento a médicos essenciais a população.

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Um exemplo do descaso é de que pacientes do Hospital Municipal, por exemplo, foram surpreendidos com a suspensão de atendimentos. Gestantes que tinham partos por cesarianas agendados tiveram os procedimentos desmarcados.

Moradores que precisavam de consultas em especialidades como ortopedia, ginecologia, obstetrícia e cirurgia geral têm ficado sem os atendimentos. Exames de urgência também foram suspensos, o que cria uma sensação de incerteza e medo aos pacientes.

Entre os serviços interrompidos estão: cirurgias eletivas, cesarianas eletivas, consultas em cirurgia geral, ortopedia, ginecologia e obstetrícia. A situação se torna ainda mais grave, já que o hospital não dispõe de anestesista, o que compromete todos os procedimentos cirúrgicos mais sensíveis.

A prefeitura, na gestão de Maguila, possui um contrato com valor que ultrapassa os R$ 70 milhões de reais com um instituto de saúde responsável por administrar o hospital municipal. É bom lembrar que o atual prefeito apoiou o candidato Jailto Pretinho (PCdoB) derrotado por Mariano Correntina (União Brasil) nas últimas eleições.

"A situação é de verdadeiro descaso com nós pacientes. Pelo fato de que o prefeito não tenha feito o sucessor, ele não pode tratar a população dessa forma até 31 de dezembro", disse um morador do distrito de Rosário, pertencente à Correntina, que não quis se identificar.

A crise na Saúde atinge ainda as comunidades rurais, onde as opções de atendimento são ainda mais escassas. O Hospital Municipal acaba sendo a única alternativa para tratamentos e emergências. Sem condições financeiras para buscar atendimento privado em cidades vizinhas, diversos pacientes estão sem resposta e temem pela saúde.

A reportagem procurou diretamente o prefeito Nilson José Rodrigues (Maguila), que ainda não respondeu aos questionamentos.

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