A Procuradoria-Geral da República (PGR) manteve o general Mário Fernandes atrás das grades após negar um pedido da defesa do “Kid preto” para revogar a prisão preventiva. O militar é acusado de bolar um plano para matar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
De acordo com o procurador-geral da República, Augusto Aras, a decisão de manter a prisão se baseia nos graves crimes que Mário teve participação. “A situação fática e jurídica que autoriza a decretação da prisão preventiva de Mário Fernandes mantém-se inalterada”, destacou.
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Ainda segundo Augusto, o general pode apresentar riscos à ordem pública se estiver em liberdade.
“Os investigados continuam a exercer seus postos no Exército e na Polícia Federal, salvo o general da reserva Mário Fernandes, que, entretanto, possui grande ascendência em relação aos ‘kids pretos’. Isso demonstra a necessidade da decretação de suas prisões como garantia da ordem pública e para a conveniência da instrução criminal sobre os graves crimes de tentativa de golpe de Estado e atentado a instituições democráticas”, afirmou Aras.