A Polícia Federal interceptou diálogos suspeitos entre o procurador-geral da República, Augusto Aras, e o empresário Meyer Nigri, dono da Tecnisa. De acordo com o portal Metrópoles, o cabeça da PGR tentou proteger o cidadão de uma investigação.
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A investigação foi solicitada pelo senador Randolfe Rodrigues (sem partido), e estava relacionada ao esquema de disseminação de fake news em grupos do 'Zap'. Nas mensagens, Aras afirma a Nigri que a ação "se trata de mais um abuso do fulano". Três semanas depois, o homem da PGR solicitou ao Supremo Tribunal Federal (STF) que a investigação fosse trancada e uma operação da PF fosse barrada.
Mesmo com a tentativa de Aras, Xandão do STF autorizou a operação da PF contra os empresários que estavam no grupo 'golpista' do WhatsApp.