Em sua participação no programa Roda Viva, da TV Cultura, o candidato à Prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal, comentou sobre sua condenação de quatro anos e cinco meses por furto qualificado em 2010. Durante a entrevista, o ex-coach destacou que a pena prescreveu, citando a ausência de antecedentes criminais como um dos motivos.
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“Eu não tenho ‘nadinha’ para me curvar para bandido, eu não sou bandido. Os candidatos falam que eu roubava velhinhas, eu nem sei quem são essas pessoas. Eu fui prescrito porque não tinha nenhum crime antes disso. Eu estou em paz em relação a isso“, declarou.
A condenação levou a uma prisão preventiva em 2010, quando Marçal tinha apenas 18 anos. A investigação envolvia uma organização criminosa especializada em invasões de contas bancárias pela internet.
Além de tratar do seu passado, Marçal revelou uma estratégia ousada para sua campanha: gerar polêmica por meio de aparições provocativas. Segundo o influencer, a discussão que teve com a jornalista Clarissa Oliveira na sabatina da CNN Brasil, em 26 de agosto, foi planejada para criar cortes que alimentem as redes sociais. “Eu falei isso mesmo. Minha tática é criar cortes para ganhar visibilidade. Sem fundão, sem padrinho político e sem tempo de TV, vocês vão ter que aguentar os cortes”, complementou.
Quando questionado sobre a possível diminuição da qualidade do debate público, Marçal defendeu sua estratégia, lembrando que seu plano de governo está disponível no site do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo para aqueles que desejam conhecer suas propostas.
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