
O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) destinou R$ 400 mil em emendas parlamentares para o União Futebol Clube e o Operário Esporte Clube, ambos de Minas Gerais. As equipes não participam de divisões nacionais e atuam com foco nas categorias de base.
Leia Também:
A destinação gerou repercussão e levou Nikolas a explicar o motivo do repasse. Segundo o parlamentar, o valor foi enviado para “a aquisição de equipamentos esportivos para o tradicional time local, que há mais de 90 anos atua como projeto social com crianças e adolescentes”.
Outro parlamentar mineiro, o deputado Lincoln Portela (PL-MG), também destinou R$ 400 mil para as mesmas equipes apoiadas por Nikolas.
Mais gente no bolo
A senadora Soraya Thronicke (União Brasil-MS) destinou R$ 1,5 milhão ao Operário de Campo Grande. Já o senador Renan Calheiros (MDB-AL) repassou R$ 1 milhão ao seu clube do coração, o CSA de Alagoas, que informou ter utilizado a verba para pagar a folha salarial.
Os deputados Marcelo Álvaro Antônio (PL-MG) e Rosangela Reis (PL-MG) destinaram, cada um, R$ 2,5 milhões de emendas para o Ipatinga-MG. Segundo eles, o valor foi utilizado para atender 800 crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA), além de financiar ações voltadas para idosos.
A prática é legal?
O Ministério do Esporte afirma que o repasse de emendas parlamentares para clubes é legal, desde que seja comprovada a utilização dos recursos para incentivo ao esporte e inclusão social. Boa parte dos valores, porém, foi destinada exclusivamente às equipes.