Pivô da polêmica relacionada ao mandato coletivo ‘Pretas por Salvador’, encabeçado por Laina Crisóstomo (Psol), o vereador Henrique Carballal (PDT) botou a boca no trombone em conversa com o Portal MASSA! , após a sessão desta segunda-feira (10) da Câmara Municipal de Salvador, que ficou marcada pela leitura de uma carta ‘punk’ as psolistas. O pedetista exigiu que seja cumprido o regimento da Casa.
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“O vereador Carlos Muniz (presidente da Câmara Municipal) disse que ia reunir o colégio de líderes para tomar uma decisão. Tem que cumprir o regimento, as pessoas precisam aprender a cumprir as leis. Se a gente começa a descumprir as leis e as normas por conveniência, a gente corre sério risco”, disparou Carballal, que continuou.
“Sem leis, é barbárie, é arbítrio, o mais forte manda e faz o que quer. As leis protegem os mais fracos [...] A lei protege os negros, os homossexuais, as crianças, mulheres. As conquistas sociais acontecem através das leis, das transformações delas, a partir da conscientização da e luta política”, completou o vereador.
Carballal ainda citou que as chamadas co-vereadoras Cleide Coutinho e Gleide Davis devem ser tratadas como assessoras, já que estão registradas com esse cargo, e afirmou que para qualquer mandato compartilhado, a remuneração deveria ser dividida.
“Quando você descumpre uma lei, não existe argumento que lhe permita descumprir as leis. Se você descumpre, você rompe com a lógica de quem precisa dela [...] Se vocês chamam elas de co-vereadoras, eu quero que devolvam o salário que já receberam. Para levar a sério esse debate, eles têm que receber co-subsídio. Essa pantomima não pode ser levada a sério”, finalizou o pedetista.