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Política - 21/05/2023, 10:50 - Da Redação

Não 'bateu': Lula não vai se encontrar com presidente da Ucrânia

O encontro aconteceria durante a cúpula dos líderes do G7, em Hiroshima, no Japão

Lula participa da reunião de cúpula do G7 na condição de convidado
Lula participa da reunião de cúpula do G7 na condição de convidado |  Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, propôs, na sexta-feira (19), ao mandatário brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva (PT) uma reunião bilateral entre os dois chefes de estado durante a cúpula de Líderes. O encontro aconteceria durante a cúpula dos líderes do G7, em Hiroshima, no Japão, e por "incompatibilidade de agendas" não vai mais rolar. A informação foi divulgada pela TV Globo.

Lula participa da reunião de cúpula do G7 na condição de convidado. A presença do presidente marcou o retorno do Brasil, após 14 anos, ao encontro do grupo que reúne as sete economias mais industrializadas do mundo (Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido).

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De acordo com o governo brasileiro, Lula chegou a oferecer mais de um horário, mas a equipe do presidente ucraniano não conseguiu encaixar a reunião na agenda de Zelensky. Ao ser questionado se ficou decepcionado pelo fato da reunião não ter acontecido, o presidente ucraniano disse ironicamente que achava que Lula deveria ter ficado decepcionado.

Lula também iria se reunir com o presidente americano Joe Biden, no entanto, segundo o governo brasileiro, o 'cabeça' dos States queria uma reunião com os chefes de estado da Indonésia, Índia e Brasil, que também não foi possível pelas agendas.

Lula e a guerra na Ucrânia

Lula tem defendido que um grupo de países, incluindo o Brasil, lidere uma saída negociada para o fim da guerra, que já dura mais de um ano. O presidente brasileiro, no entanto, afirmou que não planeja visitar a Rússia e a Ucrânia enquanto não houver um cessar-fogo.

Nas últimas semanas, falas de Lula atribuindo responsabilidade pela guerra também à Ucrânia geraram críticas de países, inclusive os Estados Unidos. O governo americano chegou a dizer que o Brasil "papagueia" propaganda russa e chinesa sobre a guerra na Ucrânia.

Após a repercussão, Lula mudou o tom e defendeu a integridade do território da Ucrânia e voltou a condenar a invasão russa.

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