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Sem massagem - 16/06/2025, 18:39 - Da Redação

Ministro Rui Costa defende taxação de super-ricos

Ex-governador defende que a taxação aumente em 10%

Rui Costa é ministro da Casa Civil no governo Lula
Rui Costa é ministro da Casa Civil no governo Lula |  Foto: Lula Marques/Agência Brasil

O ministro da Casa Civil, Rui Costa, defendeu que o governo aumente a taxação dos super-ricos em 10%. O ex-governador destacou que a medida irá ampliar a isenção dos impostos para quem recebe até R$ 5 mil.

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Vale lembrar que o projeto citado por Rui Costa é de autoria do Executivo e está tramitando na Câmara dos Deputados.

"O governo está trazendo mais justiça social. É que, no Brasil, o pobre paga mais imposto do que os ricos. O que Lula está querendo fazer é que os muito ricos contribuam pelo menos em 10% com o Imposto de Renda", afirmou Rui, durante entrevista para uma rádio baiana nesta segunda-feira (16).

"Lula enviou para o Congresso um projeto para isentar todo e qualquer trabalhador que ganhe até R$ 5 mil, e isso valerá a partir de janeiro de 2026. O governo também enviou um projeto de isenção de toda a cesta básica", garantiu o ministro.

Entenda a taxação dos super-ricos

O governo Lula tem adotado uma postura consistente e de tom progressista em relação à taxação dos super-ricos no Brasil, com foco em justiça fiscal e combate à desigualdade.

No plano doméstico, o Ministério da Fazenda, liderado por Fernando Haddad, apresentou medidas que incluem a criação de um imposto de renda mínimo para indivíduos com renda acima de R$ 600 mil por ano, chegando a até 10% para os que ganham mais de R$ 1,2 milhão, além da taxação de 10% sobre dividendos distribuídos a grandes investidores.

Essas mudanças visam gerar receitas para compensar a expansão da faixa de isenção do Imposto de Renda para trabalhadores de baixa renda, promovendo equilíbrio fiscal sem aumentar a carga sobre a classe média.

No cenário global, o Brasil, sob a liderança de Lula e Haddad, também defende a criação de uma tributação internacional dos ultra-ricos, como um imposto mínimo de 2% sobre a riqueza de grandes bilionários, conforme proposta no G20 com apoio de países como França e membros da União Europeia.

A justificativa gira em torno da ideia de justiça social, combate à evasão fiscal e geração de recursos para enfrentar desafios globais como mudanças climáticas, pobreza e desigualdade.

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