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Tá na hora de acabar! - 19/08/2024, 19:00 - Vinicius Portugal

Mestre Môa e mais: relembre casos de violência política no Brasil

Muita gente costuma ficar 'cega' durante o período eleitoral e acaba cometendo atrocidades

Mestre Môa foi uma das mortes mais marcantes envolvendo violência política
Mestre Môa foi uma das mortes mais marcantes envolvendo violência política |  Foto: Reprodução

As eleições estão se aproximando e os ânimos muitas vezes ficam à flor da pele, com os eleitores tentando provar que o seu candidato é o melhor. E, diante de tanto fanatismo, em alguns destes casos, ocorrem brigas e até mesmo tragédias.

Por isso, o Portal MASSA! decidiu relembrar alguns casos de violência política, para que situações "animalescas" como estas não se repitam nunca mais. Confira abaixo:

Môa vive!

Uma das mortes mais marcantes nesse contexto foi a do mestre de capoeira Môa do Katendê, em 2018, durante a ascensão do bolsonarismo e a polarização política. Moa estava em um bar em Salvador quando disse a Paulo Sérgio Ferreira de Santana que era contra o então candidato à presidência, Jair Bolsonaro (PL). Os dois começaram a discutir, Paulo Sérgio foi até sua casa, buscou uma faca e esfaqueou o capoeirista até a morte.

O crime foi impactante e gerou repercussão nacional. Mestre Môa foi homenageado por diversos artistas, incluindo Roger Waters, cantor do Pink Floyd, durante sua turnê no Brasil, além de um mini documentário sobre sua vida.

Aniversário trágico:

O guarda municipal Marcelo Aloizio de Arruda foi outra vítima da intolerância política. O caso ocorreu em 2022, enquanto ele comemorava seu aniversário junto à família, com temas vinculados ao PT e à candidatura do presidente Lula.

O policial penal federal Jorge José da Rocha Guaranho invadiu a festa gritando frases como "Bolsonaro" e "mito". Ele sacou uma arma e ameaçou os convidados antes de sair.

Com medo do retorno do bolsonarista, Marcelo foi até seu carro para buscar sua arma. Jorge retornou e começou a atirar contra o guarda municipal, iniciando uma troca de tiros. Ambos ficaram feridos, mas o petista não resistiu aos ferimentos e morreu, deixando uma esposa e quatro filhos.

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Foto: Reprodução

Crime brutal:

Benedito Cardoso dos Santos, de 42 anos, foi assassinado por Rafael Silva de Oliveira, de 24 anos, com mais de 70 golpes de faca e machado, em 2022. Os dois eram colegas de trabalho em uma propriedade rural em Confresa, interior do Mato Grosso. O crime foi motivado por uma discussão política, já que Rafael apoiava a reeleição de Jair Bolsonaro, enquanto Benedito apoiava Lula.

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Foto: Reprodução

Tiros contra caravana:

Em 2018, três ônibus da caravana que levava o atual presidente Lula sofreram um atentado no sul do Paraná. Os passageiros se assustaram com o barulho e perceberam que um dos disparos havia acertado um dos pneus do veículo. Apesar da situação tensa, felizmente ninguém ficou ferido, mas as investigações foram inconclusivas, e até hoje não se sabe quem foi o autor dos disparos.

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Foto: Divulgação/PT

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Facada contra Bolsonaro:

Jair Bolsonaro também foi vítima de um atentado. Em 2018, durante uma agenda eleitoral em Juiz de Fora-MG, o ex-presidente levou uma facada de Adélio Bispo de Oliveira.

Bolsonaro chegou a ficar internado por 23 dias e teve que usar uma bolsa de colostomia por mais de um ano. Apesar do susto, a facada é apontada até hoje como um dos fatores que contribuíram para a vitória nas eleições.

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Foto: Rayssa Leite/AFP

Candidatos estão preparados:

Alguns políticos, inclusive, estão com medo de algum atentado e resolveram se proteger. É o caso da candidata a prefeita de Coração de Maria, no interior baiano, Josi da Rádio (PSB). Durante a convenção que oficializou seu nome na disputa pela prefeitura do município, Josi apareceu com um colete à prova de balas e revelou que vem sofrendo ameaças de morte.

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Foto: Reprodução/ Redes sociais

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