
O deputado federal Chiquinho Brazão (sem partido) recebeu R$ 108 mil em salários, entre janeiro e fevereiro de 2024, mesmo estando no xilindró por suspeita de participação no assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. Durante esse período, o parlamentar manteve seu gabinete ativo na Câmara dos Deputados, com assessores, salário e mandato garantidos.
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De acordo com a Folha de S.Paulo, Chiquinho está há um ano detido, aguardando julgamento por supostamente ser o mandante do crime. Apesar disso, um pedido de cassação de seu mandato, protocolado em agosto de 2024, ainda não foi apreciado pelo plenário da Câmara.
Enquanto o caso segue sem definição, os 24 funcionários do gabinete do deputado continuam recebendo salários, mesmo sem nenhuma atividade do parlamentar.
Preso desde 24 de março do ano passado, Chiquinho Brazão está detido junto com seu irmão, Domingos Brazão, também apontado como um dos mandantes do crime. Além deles, o delegado e ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro, Rivaldo Barbosa, foi preso sob a acusação de acobertar e ocultar provas contra os irmãos Brazão.