A presidenta da Fundação Nacional de Artes (Funarte) e vereadora licenciada de Salvador, Maria Marighella, celebrou os 59 anos de existência do Teatro Vila Velha, um dos mais atuantes centros de formação, criação e difusão das artes no Brasil.
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"Todas as honras ao Teatro Vila Velha, esse teatro na Bahia mas do Brasil, das artes, dos artistas brasileiros. O Vila nasce em 1964, em plena ditadura civil-militar, graças à coragem de um grupo de seis estudantes de teatro e muitos sonhos, entre eles o de revolucionar e reduzir as barreiras entre o erudito e popular no teatro baiano", disse Marighella, que completou em seguida.
"O Vila é memória e presente de grupos e artistas que pensaram, pensam o seu tempo, pensam o teatro. E nós acreditamos no teatro, acreditamos na linguagem do teatro, acreditamos nas artes. Como a vida tem seus mistérios, hoje a Funarte lança seu mecanismo de ações continuadas pra fomentar, financiar, proteger espaços artísticos e culturais, grupos, coletivos e também festivais e eventos calendarizados. Esse mecanismo nasce na Bahia e hoje está disponível para todo o Brasil".
Inaugurado em 31 de julho de 1964, o Vila Velha reagiu à ditadura, acolheu artistas e estudantes perseguidos e abrigou encontros do movimento estudantil. Foi também no palco do Vila que foram julgadas e aprovadas as anistias políticas do cineasta Glauber Rocha e do líder político Carlos Marighella.
Em sua abertura, foi chão para os tropicalistas Gal Costa, Maria Bethânia, Caetano Veloso, Tom Zé, Gilberto Gil.