Evento organizado pelos bolsonaristas baianos, o ‘Ato pela Liberdade’, previsto para ser realizado no dia 7 de setembro, no Farol da Barra, virou motivo de guerra e crise dentro do Partido Liberal (PT) na Bahia. De acordo com informações obtidas pelo grupo A TARDE, a ala 'raiz' da legenda é contra a manifestação.
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O entendimento é que o chamado feito pelo ex-ministro da Cidadania, João Roma, que preside o PL baiano, para que os apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro compareçam ao local, vai na contramão do pedido feito pelo próprio líder da direita conservadora, que orientou a presença maciça dos seus seguidores no ato da Avenida Paulista, que acontecerá na mesma data. Apesar da distância geográfica, os bolsonaristas acreditam que o evento da capital baiana tire o impacto do que acontecerá em São Paulo.
Segundo fontes ligadas ao partido, o deputado estadual Diego Castro e a médica Dra. Raissa Soares, são dos dois nomes que consideram o movimento um erro. Do outro lado, o também deputado estadual Leandro de Jesus, o ex-ministro João Roma e representantes de grupos organizados de direita acreditam que a manifestação deve, de fato, ocorrer.
O grupo A TARDE antecipou, no começo desta semana, a crise vivida pelo diretório baiano da legenda, dividida em dois blocos. O comando da sigla, que sofreu uma guinada para a direita com a chegada de Bolsonaro e apoiadores, em 2021, é disputado por Roma e Raissa.