O Rio de Janeiro "continua lindo", menos na política. A população carioca se vê mais uma vez diante de um possível caso de corrupção envolvendo seu governador. Cláudio Castro (PL) está sendo indiciado pela Polícia Federal por suspeita de desviar dinheiro de programas de assistência social do Rio, quando era vereador e vice-governador, entre 2017 e 2020. As informações foram publicadas pelo Portal UOL.
A lista de possíveis crimes cometidos por Castro é extensa, incluindo participação em organização criminosa, fraude em licitações, corrupção ativa e passiva, lavagem de dinheiro e peculato. O governador foi 'xisnoviado' pelo empresário Marcus Vinícius Azevedo da Silva.
Marcus relatou que, em 2017, após Castro se tornar vereador, ele teria aceitado propinas de contratos da prefeitura, que iriam para a Subsecretaria da Pessoa com Deficiência (SubPD). Em 2019, o então vice-governador começou a gerir a Fundação Leão XIII, e desde então ele não parou mais de desviar verbas de assistências sociais.
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A operação para investigar os possíveis desvios de verba começou em 2019 e apurou que mais de R$ 32 milhões foram roubados dos cofres públicos. Em 2020, 25 pessoas foram denunciadas pelo Ministério Público do Rio de Janeiro por se envolverem no esquema.
Agora, em julho de 2024, após a delação de Marcus Vinícius, o processo está tramitando no STJ, que é o único que pode julgar o governador. Vale lembrar que Cláudio Castro assumiu a governadoria do RJ após Wilson Witzel ser impichado por suspeita de corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa na pandemia.
Virou normal:
O assunto já se tornou corriqueiro no Rio de Janeiro, que se acostumou a ter governadores corruptos. Na década, quatro gestores foram parar atrás das grades. Entre eles estão o casal Anthony e Rosinha Garotinho, Sérgio Cabral e Luiz Fernando Pezão.
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