O governador da Bahia, Jeronimo Rodrigues (PT), largou o doce nesta terça-feira (16), afirmando que está incomodado com o ritmo das obras da Nova Rodoviária de Salvador, que será instalada próxima à estação de metrô Águas Claras.
“Nem tudo que a gente deseja acontece no nosso tempo, em especial quando a gente tem que seguir as regras da lei. Existe a lei de licitação, que foi feita e uma empresa ganhou. Não está no tempo do meu desejo”, disse o petista.
O chefe do Executivo, que conduziu a cerimônia de entrega da Medalha 2 de Julho, no Museu de Arte Contemporânea (MAC) da Bahia, em Salvador, estima entregar o novo espaço em 2025. Caso a vencedora da licitação não cumpra com os prazos propostos, o Governo da Bahia poderá rescindir o contrato.
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“Nós fizemos um movimento com o VLT, vocês se lembram, que assim que eu cheguei vi a necessidade de fazer uma nova licitação e tivemos ali a crítica e o apoio do TCE (Tribunal de Contas do Estado)”, disse à imprensa.
Firme, o governador também ressaltou que aguarda “o tempo da lei” para “poder tomar uma decisão” sobre o tema.
“Se a empresa tiver dentro do tempo limite para entregar, faremos, se não, tomaremos outras decisões”, concluiu.
A Nova Rodoviária, projetada ainda na gestão do ex-governador Rui Costa, atual ministro da Casa Civil, funcionará para embarque e desembarque de todos os passageiros dos ônibus metropolitanos, intermunicipais e interestaduais.
O novo terminal será implantado às margens da BR-324 e terá ligação com a estação do Metrô de Águas Claras, com o terminal de transporte de ônibus metropolitano e urbano e, futuramente, com o corredor de BRT, na Avenida 29 de Março.
Em comparação à atual rodoviária, o espaço destinado ao terminal triplicará de tamanho e terá 70.000 m². O investimento previsto na obra é de cerca de R$ 120 milhões.