Irmã de tenente preso tenta burlar segurança com panetone "recheado"; entenda

Além de Lula e Moraes, o plano, denominado “Punhal Verde e Amarelo”, também tinha como alvo o vice-presidente Geraldo Alckmin |  Foto: Reprodução

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), tomou uma decisão importante nesta segunda-feira (30), suspendendo as visitas ao tenente-coronel Rodrigo Bezerra de Azevedo, investigado por suposta tentativa de golpe de Estado.

A medida foi adotada após uma situação envolvendo a irmã de Azevedo, Dhebora Bezerra de Azevedo, que tentou levar equipamentos eletrônicos ao irmão preso, disfarçados dentro de uma caixa de panetone.

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O tenente-coronel Rodrigo Bezerra de Azevedo, conhecido como "kid preto" no contexto das investigações, está preso no Batalhão de Polícia do Exército de Brasília (BPEB) desde que foi implicado em ações que envolvem tentativas de desestabilização política no Brasil.

Ele é investigado por participar de suposto plano para matar o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.

Tentativa frustrada

Na última quinta-feira (28), Dhebora tentou entrar no batalhão com o panetone, aparentemente uma simples oferta de presente. Porém, ao passar pelo detector de metais, o alarme foi acionado, gerando desconfiança entre os militares.

Durante a revista, a mulher inicialmente afirmou que a caixa continha apenas o fone de ouvido, mas, ao abrir o panetone, os militares encontraram, além do fone, um cabo USB e um cartão de memória.

Fone estava dentro do panetone | Foto: Reprodução

O material foi apreendido pelo Pelotão de Investigações Criminais (PIC) e Dhebora assinou um termo de apreensão, interrompendo sua visita ao irmão.

Decisão

A ação levou o Comando Militar a suspender o direito de Dhebora de visitar o tenente-coronel. Em sequência, Moraes ratificou a decisão, estendendo a suspensão a todas as visitas a Azevedo, também conhecido como "kid preto".

A decisão visa evitar qualquer tipo de comunicação ilegal ou não autorizada dentro das dependências militares, especialmente em um momento crítico de investigações envolvendo figuras de destaque